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Analise - Crysis 2

2 participantes

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1Analise - Crysis 2 Empty Analise - Crysis 2 Sex 10 Jun - 14:37

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Administrador

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Analise - Crysis 2 Crysis

Será que roda Crysis??

Com a pergunta surgindo em forma de conquista desbloqueada, a
resposta vem gloriosa com os primeiros passos de Crysis 2 nos consoles.
Felizmente, a continuação do jogo de 2007, tão taxada como apenas uma
Tech-Demo da CryENGINE, chegou pra provar que Crysis tem sim bastante
qualidade pra merecer todo o destaque que a mídia lhe dá e que a Crytek é
muito mais do que uma designer de paisagens. Confira a análise do Pixel
Geek e entenda como Crysis 2 consolidou a franquia como uma das maiores
e mais promissoras sagas dos videogames dessa geração.


Boca Suja

A maior desconfiança em relação a chegada de Crysis 2 aos consoles
era que a queda técnica devido ao hardware inferior ao trabalhado na
versao para Pc comprometesse a qualidade gráfica que tornou a série
famosa. A vontade de conferir logo o resultado me fez esquecer de
respirar ao selecionar Start Game, função que só voltei a realizar
normalmente no início de um dos muitos acessos que a beleza da CryENGINE
3 proporciona, eu ficava olhando pra tela da tv e xingando sozinho, a
cena era rídicula. A realidade criada pela Crytek impressiona a cada
raio de sol que atravessa as poucas árvores de Nova York, que se espalha
ao se esconder atrás dos arranha céus e em cada fluido movimento dos
inimigos que várias vezes me fizeram parar e ficar admirando (e
xingando!) essa obra prima da nossa geração. A trilha sonora foi
magistralmente aplicada, hora acordando com explosivas e instigantes
sinfonias, hora arrepiando com belos e tristes violinos. E o melhor de
tudo é que durante toda a campanha principal, o jogo rodou suave em
99,9% do tempo, tendo apenas uma isolada e rápida queda no framerate.


Continuação ou Reboot?

Após tanta implicação com o roteiro do primeiro Crysis, a Crytek
mostrou que estava decidida a fazer algo memóravel e deixou o roteiro a
cargo do premiado escritor de ficção científica Richard Morgan, que fez
um trabalho que não atinge o jogador com pancadas fortes, como Modern
Warfare por exemplo, e sim dando leves tapas que deixam o espectador
cada vez mais curioso. O fato de ter dois inimigos, os aliens Ceph e a
organização militar C.E.L.L e a surpresa do protagonista Alcatraz de se
ver de repente no meio de toda a crise criam um clima de mistério e
dúvida, onde cada vez fica mais claro que o jogo incisivamente prepara o
terreno para uma terceira continuação. Pode se dizer que a Crytek
entregou uma narrativa que facilita a quem nunca jogou Crysis entender o
que está a se passar, o que implicou em algumas mudanças que chatearam
os fãs do Crysis de 2007, como a total indiferença quanto ao paradeiro
do antigo protagonista, Nomad, e o abandono do design anterior dos
alienígenas e das suas necessidades explícitas de congelar o meio
ambiente para poderem sobreviver.


Gráficos e Áudio

Belos gráficos, fantástica trilha sonora e história envolvente não
seriam nada se a jogabilidade não fosse atrativa, e em Crysis 2, a
grande responsável por isso é a Nanosuit 2 lindona. A agressividade da
armadura é sem igual, um verdadeiro tanque de guerra portátil, suas
principais funções são invisibilidade, armadura reforçada, sensor de
calor e super força que possibilitam inúmeras maneiras de se chegar ao
objetivo, todas essas funções muito bem executadas, não rendendo nenhum
momento frustrante.

Após o fim da campanha principal, é um prazer voltar ao jogo para
encontrar todos os coletáveis que desbloqueiam muito conteúdo extra como
imagens, vídeos e músicas por causa de toda beleza dos cenários e da
viciante e versátil jogabilidade. Toda essa variedade tática também está
presente no substancial multiplayer de Crysis 2, que não inova nos
modos, trazendo os tradicionais Deathmatch, Team Deathmatch, Capture the
Flag, entre outros, apenas rebatizados mas que trazem muita diversão
devido as funcionalidades da nanosuit. Também existe um sistema de
evolução e ranking semelhantes a Killzone e Call Of Duty.


Conclusão

Crysis 2 consegue se firmar como um dos maiores jogos de tiro da
geração pela sua primoria técnica, pelo vasto leque de jogabilidade,
misteriosa e imersiva narrativa, pela Nanosuit e principalmente pela
maior acessibilidade com sua chegada aos consoles. Apesar de deixar de
lado uma parte da mitologia criada no primeiro episódio, Crysis 2 se
sobressai pela ótima qualidade em todos os aspectos e se torna mais um
título indispensável a todo jogador que se preze.



Prós

* Novo patamar nos gráficos do console

* Nanosuit

* Vários modos de se concluir um objetivo



Contras

* Abandono de aspectos artísticos e do protagonista anterior

* Não ter um modo de terceira pessoa pra ver a nanosuit todo o tempo


Vídeo do Jogo: